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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
Lengalenga do Caracol
O caracol estava a chorar (esfregar os olhos)Queria o sol para brincar (desenhar uma roda no ar)
Estava a chorar, não pôde sair (fazer com os dedos a chuva a cair)
Foi para casa e pôs-se a dormir (juntar as mãos para fazer telhado e sinal de dormir)
Ao outro dia, ao acordar (espreguiçar)
Pôs os pauzinhos logo no ar (com os dedos indicador fazer os pauzinhos)
Foi à janela e viu o sol (cruzar os braços)
Já pode ir brincar, Senhor Caracol! (bater palmas)
http://educamais.com/lengalenga-do-caracol/
Quem me compra um jardim com flores?
Borboletas de muitas cores,
lavadeiras e passarinhos,
ovos verdes e azuis nos ninhos?
Quem me compra este caracol?
Quem me compra um raio de sol?
Um lagarto entre o muro e a hera,
uma estátua da Primavera?
Quem me compra este formigueiro?
E este sapo, que é jardineiro?
E a cigarra e a sua canção?
E o grilinho dentro do chão?
(Este é o meu leilão.)
Borboletas de muitas cores,
lavadeiras e passarinhos,
ovos verdes e azuis nos ninhos?
Quem me compra este caracol?
Quem me compra um raio de sol?
Um lagarto entre o muro e a hera,
uma estátua da Primavera?
Quem me compra este formigueiro?
E este sapo, que é jardineiro?
E a cigarra e a sua canção?
E o grilinho dentro do chão?
(Este é o meu leilão.)
O
CARACOL DO MEU JARDIM
Terezinha Guimarães
NUMA
MANHÃ
DEITADO
NA GRAMA
GRAMA
VERDINHA DO MEU JARDIM
OBSERVEI
UM CARACOL A CAMINHAR
CAMINHAVA
TÃO DEVAGAR
QUE
EU FIQUEI A PENSAR:
ACHO
QUE VAI SE CANSAR
E
DEMORAR A CHEGAR.
O
CARACOL CONTINUAVA A ANDAR
DE
REPENTE...
UMA
FORMIGUINHA PASSOU
UM
TATUZINHO
E
TAMBÉM UM BESOURINHO
QUE
PARECIA OLHAR PARA TRÁS
E
DAR UM SORRISINHO.
MAS
O CARACOL NEM LIGOU
CONTINUOU
A CAMINHAR
SE
ARRASTANDO DEVAGARINHO
SEM
DESANIMAR
E
EU A OLHAR
TORCENDO
PARA ELE CHEGAR.
E
SE O CARACOL CHEGOU
NÃO
SEI DIZER
NÃO
PERCEBI
ACHO
QUE DORMI
E
O CARACOL, PERDI.http://poetizarpoetizar.blogspot.pt/2013/03/o-caracol-do-meu-jardim.html
Caminho / Caracol - contos, poemas e canções
“Como custa o caracol,
Quando sai do seu cantinho:
Sete dias ele leva
Para andar um bocadinho!
Lá vem ele vagaroso,
Pela relva se movendo.
Eu, se fosse caracol,
Só queria andar correndo."
Arquivo Waldorf
Para que tanta pressa?
Nesses tempos de velocidade, por que não ir a pé?
Ouvidos e olhares obedecem afoitos ao descompasso do dia-a-dia.
Quem ainda se detém para saudar um pequeno caracol?
Para ouvir a canção do vento?
Ou para acompanhar o lento caminhar do sol?
Desde sempre as histórias, cantigas e quadras populares alimentaram a imaginação e formaram a sensibilidade de várias gerações. Essas histórias originais são a expressão, sob forma de imagens, de profundas verdades. A quem nelas penetra, abre-se um mundo tão rico e misterioso como aquele dos sonhos: e, na realidade, há uma afinidade entre a consciência do sonho e a mentalidade com que foram criados os antigos contos.
Estes provêm de uma velha sabedoria popular e são como sementes que, lançadas na alma, produzirão sentimentos, idéias e ideais.
A vivência mágica das histórias contadas, o alento das cantigas folclóricas, a intimidade da relação adulto-criança, a confiança depositada no contador e, portanto, no mundo, representam um tesouro, a chama de uma lanterna que iluminará o caminho e se transformará em qualidades para atuar e compreender a vida e a si mesmo.
(Baseado em textos de Rudolf Steiner, Luiza Lameirão e Leonore Bertalot.)
http://www.malasartes.art.br/caminho/caracol-contos-poemas-cancoes
Quando sai do seu cantinho:
Sete dias ele leva
Para andar um bocadinho!
Lá vem ele vagaroso,
Pela relva se movendo.
Eu, se fosse caracol,
Só queria andar correndo."
Arquivo Waldorf
Para que tanta pressa?
Nesses tempos de velocidade, por que não ir a pé?
Ouvidos e olhares obedecem afoitos ao descompasso do dia-a-dia.
Quem ainda se detém para saudar um pequeno caracol?
Para ouvir a canção do vento?
Ou para acompanhar o lento caminhar do sol?
Desde sempre as histórias, cantigas e quadras populares alimentaram a imaginação e formaram a sensibilidade de várias gerações. Essas histórias originais são a expressão, sob forma de imagens, de profundas verdades. A quem nelas penetra, abre-se um mundo tão rico e misterioso como aquele dos sonhos: e, na realidade, há uma afinidade entre a consciência do sonho e a mentalidade com que foram criados os antigos contos.
Estes provêm de uma velha sabedoria popular e são como sementes que, lançadas na alma, produzirão sentimentos, idéias e ideais.
A vivência mágica das histórias contadas, o alento das cantigas folclóricas, a intimidade da relação adulto-criança, a confiança depositada no contador e, portanto, no mundo, representam um tesouro, a chama de uma lanterna que iluminará o caminho e se transformará em qualidades para atuar e compreender a vida e a si mesmo.
(Baseado em textos de Rudolf Steiner, Luiza Lameirão e Leonore Bertalot.)
http://www.malasartes.art.br/caminho/caracol-contos-poemas-cancoes